quarta-feira, 22 de setembro de 2021

 

Uma jornada devocional de Santa Bárbara a Mesquita e a Belo Oriente

 

No início do século XX, José Garcia da Silva e sua esposa Isolina da Silva, na época moradores na cidade de Mesquita, por uma graça alcançada, prometeram doar à comunidade do “Galo”, posteriormente Belo Oriente, uma imagem de Nossa Senhora da Piedade.

A promessa foi cumprida, com uma imagem adquirida no Rio de Janeiro, despachada via Estrada de Ferro Central do Brasil, até a cidade de Santa Bárbara, onde, em 1912, foi inaugurada uma estação. O fato ocorreu entre 1912 e 1916, mas ainda não temos conhecimento sobre o translado da imagem até “Piedade do Galo”. É possível que tenha chegado a Mesquita através de São Gonçalo do Rio Abaixo. Se fosse hoje, a imagem teria chegado embalada a seu destino sem nenhuma comoção popular. Mas no início do século XX, o translado foi um grande acontecimento, a imagem conduzida por uma comitiva, em padiola (andor), às vezes em carro-de-boi, passando por vários obstáculos, a imagem sendo recebida festivamente por onde passava, nas paradas de descanso ou pernoite do cortejo, talvez com direito a queima de fogos e banda de música. E assim foi passando por cidades, arraiais, fazendas, proporcionando em cada parada momentos de fé e emoção. É impossível que não tenham sido realizados registros sobre esse acontecimento em paróquias, em reportagens de pequenos jornais regionais, e mesmo registros fotográficos.

A tradição oral nos legou que a última parada desse translado devocional se deu na cidade de Mesquita, onde a imagem e comitiva pernoitaram e de lá, festivamente em cortejo, conduziram a imagem ao seu destino, a comunidade de Piedade do Galo: a última etapa do cumprimento de uma promessa.

Segundo a senhora Maria Celeste de Abreu (residente em Belo Oriente) “essa imagem desapareceu no período da demolição da antiga igreja local, na década de 1960”. Caso tenham alguma informação sobre essa história, compartilhem.

Elvécio Eustáquio da Silva, sobrinho-neto de José Garcia da Silva, neto de Joaquim Simões da Silva e Josefina Lacerda de Oliveira.

Para saber mais: Gustavo Werneck, Jornal Estado de Minas, 20/01/2018. Maria Celeste de Abreu, Sertão Bravo do Rio Doce, pp 216 a 217. Belo Oriente. 2000.

sábado, 9 de setembro de 2017

Aquiles Dias Faustino e os diamantes

DECRETO Nº 59.305, DE 23 DE SETEMBRO DE 1966.
Autoriza o cidadão brasileiro Aquiles Dias Faustino a pesquisar diamante no município de Diamantina, Estado de Minas Gerais.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o artigo 87, nº I, da Constituição e nos têrmos do Decreto-lei nº 1.985, de 29 de janeiro de 1940 (Código de Minas),
DECRETA:
Art. 1º Fica autorizado o cidadão brasileiro Aquiles Dias Faustino a pesquisa diamante em terrenos devolutos no leito e margens públicas do Ribeirão do Inferno, distrito de Extração, município de Diamantina, Estado de Minas Gerais, numa área de oito hectares e trinta ares (8,30ha), delimitada por um polígono irregular, que tem um vértice na barra do córrego Guaribas no Ribeirão do Inferno, e os lados a partir dêsse vértice, os seguintes comprimentos e rumos magnéticos: cento e vinte e cinco metros (125m), quarenta e cinco graus noroeste (45ºNW), seiscentos e vinte e três metros (623m), quarenta e quatro graus nordeste (44ºNE); cinqüenta metros (50m), vinte e um graus e trinta minutos noroeste (21º30’NW); cem metros (100m), sessenta graus sudeste (60ºSE); oitenta e quatro metros (84m), vinte e um graus e trinta minutos sudeste (21º30’SE); o sexto e último lado é o segmento retilíneo que partindo da extremidade do quinto lado descrito vai ao vértice de partida.
Parágrafo único. A execução da presente autorização fica sujeita às estipulações do Regulamento aprovado pelo Decreto nº 51.726, de 19 de fevereiro de 1963 e da Resolução número 3, de 30 de abril de 1965 da Comissão Nacional de Energia Nuclear.
Art. 2º O título da autorização de pesquisa, que será uma via autêntica dêste decreto, pagará a taxa de trezentos cruzeiros (Cr$300), será válido por dois (2) anos a contar da data da transcrição no livro próprio de Registro das Autorizações de Pesquisa.
Art. 3º Revogam-se as disposições ao contrário.
Brasília, 23 de setembro de 1966, 145º da Independência e 78º da República.
H. CASTELLO BRANCO
Benedicto Dutra
ACHILES DIAS FAUSTINO nasceu em São José da Lagoa (Nova Era), em 22 de agosto de 1927, filho de José Antônio Faustino e Maria Dias.
Achiles casou-se com Maria de Lourdes de Souza, na Paróquia de Couto Magalhães, em Diamantina, em 20 de janeiro de 1957.
Descendentes?

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Dona Tana, uma vida de coração aberto.



A nossa estimada Sebastiana Pedra da Silva, dona Tana, faleceu dia 16 de março deste ano, no Hospital Margarida, em João Monlevade. Ela foi sepultada no dia 17, em Nova Era, onde residia. Era viúva de Arquilau Vitorino da Silva, tinha 92 anos. Ela gerou 11 filhos, dos quais 10 estão vivos.
Filhos: Jovita Vitorino, 75 anos; Efigênio Vitorino, 73 anos; Geraldo Vitorino, 71 anos; Laurinda Vitorino, 69 anos; Darci Vitorino, 63 anos; Osvaldo Vitorino (falecido), Maria Vitorino, 58 anos; Vera Lúcia Vitorino, 55 anos; Antônio Lisboa Vitorino, 53: Ana Lúcia Vitorino, 50 anos; Dimas Tadeu Vitorino, 61 anos.
Sebastiana Pedra da Silva era filha de Manoel Onório da Silva e Maria Pedra Fernandes. Neta paterna de Joaquim Leandro e Rita Maria de Jesus; materna de José Melquides Fernandes de Oliveira e de Ricardina Fernandes de Oliveira.
Quando Arquilau, filho de Antônio Vitorino da Silva e Maria José de Lacerda, desposou D. Tana, ele era viúvo de Maria Antônia da Silva, filha de José Dias Bicalho e Rita Bicalho, com quem teve, também, vários filhos

Dona Tana, um exemplo de vida, disposição firme e constante para a prática do bem..

domingo, 3 de maio de 2015

Foto em volta da mesa

Em 1993, Márcio Pontes visitou a família de Alsandálio.
Márcio é filho de Frontino, eles moraram em Nova Era.
Nesse dia, fazia-se pão caseiro, o que está em sua memória para sempre, como confessou.































domingo, 28 de setembro de 2014

Filhos de Elói Dias Fernandes

Teresa Fernandes

Marcil e Teresa
 
Antônio Lisboa

Francisco (Chiquito)

Antônio Lisboa
Marcil
 e Antônio Lisboa (sentados, nas extremidades)