domingo, 16 de setembro de 2012

BARRA DE SÃO PEDRO - MORRO DO CHAPÉU

Busco informações referentes ao termo "Morro do Chapéu" - localidade pertencente a Itabira - e sobre os seus antigos proprietários. Sobre a mesma pouco sabemos, mas é necessário saber mais, pois é da memória que germina a história, possibilitando o resultado desejado, o reconhecimento da trajetória sócio-histórica desse território.

O meu bisavô José Dias Fernandes lá viveu, mas não sabemos a partir de quando. Sabemos que ele e a sua mulher Donata Maria da Silveira venderam partes da referida terra em 1º de maio de 1894.

A 4 de dezembro de 1916 a viúva Donata vende parte do que lhe pertencia para o seu filho Eloy, para  pagar dívida do seu finado marido - registro que revela que José Dias Fernandes pode ter falecido naquele ano.
Eloy casou-se com Ana Amélia da Silva e viveram no Morro do Chapéu. Lá nasceram os seus filhos, ou alguns deles. 

JOAQUIM EGÍDIO DIAS

Gostaria de receber informações referentes a Joaquim Egídio Dias Fernandes, filho de José Dias Fernandes. 
Através da oralidade sabemos que ele viveu na localidade de Mato Grosso, na época pertencente a São José da Lagoa, que era distrito de Itabira. Lá ele vivia com uma das filhas do escravo João Batista Alvim.
Em seu óbito(no cartório de Nova Era), consta que ele faleceu em Jacuba, no dia 10 de julho de 1901.
Gostaria de saber também se Joaquim Egídio Dias deixou descendentes.

domingo, 2 de setembro de 2012

NA BARRA DO RIO: OUTRAS HISTÓRIAS


Encontro do Rio Santa Bárbara
com o Rio Piracicaba

Pontilhão desativado
sobre o rio Santa Bárbara

Cachoeira Comprida, no Taquary


Território: Memória e Ancestralidade

Objetivando a projeção na “linha do tempo”, da trajetória, descendência e ascendência dos casais José Luiz da Silva e Maria Claudina da Silva, José Dias Fernandes e Donata Maria da Silveira – contextualização, genealogia e narrativas, formuladas a partir da memória documental, oral e de elos perdidos resgatados. Dar visibilidade a um legado, disponibilizando-o, proporcionando às pessoas interação, gerando novas informações e, consequentemente preenchendo lacunas, contribuindo para dinamizar este jogo de memória.

José Luiz da Silva e Maria Claudina da Silva viveram no século XIX nas paragens do Taquary, à margem esquerda do rio Santa Bárbara, localidade que já pertenceu a Itabira, Nova Era e, hoje pertence a Bela Vista de Minas.
O casal teve oito filhos:
1 - Francisco Xavier da Silva
2 - Maria Joana de Jesus,
3 - Duvirgem ou Edwirgem Maria de Jesus
4 - Antônio
5 - João Luiz da Silva
6  Francisca Luiza da Silva
7 - Maria Jerônima da Silva
8 - Joaquim Luiz da Silva

Acredito que José Dias Fernandes era natural do município de Santa Bárbara. Ele casou-se com Donata Maria da Silveira, natural de “Naque”, no vale do Rio Doce e viveram no “Morro do chapéu, localidade pertencente ao município de Itabira, próxima do Taquary.
José Dias e Donata tiveram nove filhos:
1 – Eulália Dias Fernandes
2 – José Gregório Dias Fernandes
3 – Joaquim Egídio Dias
4 – Pulcina Dias
5 – Eliza Dias
6 – Francisco Dias Fernandes
7 - José Dias Fernandes Filho
8 – Eloi Dias Fernandes
9 – Manoel João Dias

- O que sabem sobre os referidos casais?

Localizamos também: Ricardo Dias Fernandes.
Temos dele apenas a informação oral:”Vivia com uma negra no Mato Grosso (próximo do Taquary), de lá partiram para os lados da Gabiroba (Itabira), e tiveram uma filha de nome Blandina”.

- Qual era o nome de sua mulher?
- Tiveram outros filhos?
- Onde e quando faleceram?
- Blandina deixou descendentes?

Necessito saber também sobre Napoleão e Eulália, sua esposa (não a Eulália, filha de José Dias Fernandes), como também dos seus ascendentes e descendentes.
A informação oral refere-se a Napoleão como homem de posses, atuante fazendeiro no município de Itabira, nas primeiras décadas do século XX.
Neste trâmite vou dialogando com este passado e inserindo-o às colônias de seus afetos e aos demais que queiram compartilhar lembranças com esta despretensiosa performance de busca, encontros e reencontros.